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Gigio's Bar: Presta atenção...

Não é um bar modernoso, chique ou na moda. Ele é sui generis! A começar pela decoração, baseada em pôsteres de bandas de rock e cartazes de filmes que cobrem as quatro paredes. Quando se vê pela primeira vez, atordoa um pouco. Um giro de 360° mostra como se torna difícil identificar tudo de uma vez.

Há sempre o som do rock in roll desta forma, transformando-se  num lugar nada peculiar!  Bar inimaginável e na Penha! O bar não tem (nem pretende ter), ares de point do momento, está lá para ser apreciado como um museu de arte ou um simples ponto de encontro.

Uma das paredes do Bar

Este ambiente foi criado por Carlos  Yamazatto, artista plástico frequentador do bar e é definido assim por Giovani: 

“nessas paredes só foi colocado aquilo que realmente gosto, e que tenha alguma importância na minha vida”. Isso faz com que cada pôster protagonize uma história diferente, interessante e coerente.

O mestre de cerimônias desta história, claro, só podia ser o Giovani personagem impar; educado e sarcástico, amigo e gozador. Escarneia de um cliente e depois o afaga!... O lugar é totalmente despojado rolam desde DVDs de Rock a discos de vinil da coleção particular do Giovani, ele é, digamos uma enciclopédia musical e seu conhecimento de cinema é imenso! Os discos de vinil ficam expostos na parte detrás do balcão, para aguçar os olhos de qualquer amante do bom e velho rock’n’roll. Um dono de bar diferente de tudo que se possa esperar.

 O poeta e produtor musical Adriano  Pacianotto, comenta  sobre o Giovani: “Presta atenção! Eu vou te contar uma história”. Com esse bordão, diz Pacianotto, Giovani começa as descontraídas conversas com seus frequentadores que vão de moradores comuns, profissionais liberais, professores, artistas, músicos, poetas e produtores da região. Esporadicamente apresentações acústicas animam as sextas-feiras, com clássicos do rock, anos 80 e música alternativa.

Samuel Martins
da Banda Interlude e Giovani

Figura marcante por lá o músico Samuel Martins, da banda Interlude – The Cure Tribute, costuma promover jam session’s e encontros com vários músicos. O bar também é uma espécie de “escritório de ideias”, e comumente testemunha o nascimento de projetos artísticos e culturais, encabeçados por alguns de seus frequentadores, como o poeta Carlos Khalil, articulista do jornal Fato Paulista e coordenador do Projeto Cultura Renascendo, por exemplo.”

Discute-se de tudo, mas os clientes são amigos acima de tudo, lugar democrático, desde que não fale mal do time do Santos... (ninguém é perfeito!)

O ambiente além dos pôsteres é emoldurado também por um bom papo, acerveja gelada e o torresmo no ponto..                                                                            

SERVIÇO:

Rua Omacha, 246 Penha São Paulo/SP

Por:  Carlos Khalil

Coordenador Projeto cultura Renascendo